23.4.07

De onde começamos...

Cem. Cento e vinte. Cento e quarenta. A vista embaçada. Os carros passavam, as luzes brilhavam em borroes, a rua, a cidade. Ele nao via nada.Por entre as lagrimas os flashes da avenida queimava seus olhos. A dor, os gritos, ele largou o volante e agarrou a cabeça, e chorou. Parou o carro enconstado no meio fio da avenida. A porta se abriu, seus pés tropeçaram um no outro,ele se ajoelhou e vomitou.Seu rosto molhado.Ele gritava e chorava. Um choro de dor. Um choro de perda. Ajoelhado lá, olhando pro nada, chorando, ele nao era ninguem sem ela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário