13.12.07

A estranha inconstãncia de Ser

Pereira era um cidadão comum como muitos outros. Infância comum, família comum , trabalho comum, tudo sempre foi muito simples e comum.
Voltando do trabalho anoite, Pereira dirigia pela avenida olhando distraidamente para os postes de luz até perceber algo de estranho. Um dos holofotes brilhava mais que o normal.
Quanto mais perto chegava, mais a luz aumentava no meio da rua. Pereira ficou espantado até perceber que a bola de luz vinha em sua direção. A luz se aproximou até cegar seus olhos. O carro do Pereira capotou 4 vezes e bateu contra uma árvore na calçada.
Pouco a pouco, todas a luzes da avenida se encaminhavam ao corpo caido no chão. Pereira olhou para sua mão e sentiu aquele globo luminoso e percebeu que seus olhos queimavam.
Naquela noite nada comum, sem motivo aparente, as luzes de bairro se apagaram, exceto em um momento, em que um imenso clarão de luz brilhou próximo a um carro acidentado.

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