21.1.08

A Porta da Janela


Hoje eu acordei suado. Parecia onze da manhã, eram cinco da tarde.

Andei até a varanda e tirei meu bonsai do sol, pus um copo de água nele e botei de volta no lugar. Tão pequeno, tão idiferente, complexo na sua simplicidade e tão belo.

Busquei meu telefone no meu carro, sem novas mensagens, sem novas ligações.

Deitei no sofá. Meu corpo doia.

Fique meia hora, um olhando pro teto.

Liguei o computador para ver a foto dela.

O sol já se punha quando resolvi abrir a janela.

A luz iluminou meu quarto e o que sobrava de mim depois de dias tão escuros.

Quando comecei o subir as escadas lembrei de fechar a janela.

Estava um dia lindo lá do alto.

No meio de tudo que eu guardava nela.

Ainda estou perdido nos corredores do ámario da minha janela.

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